Aposentadoria: Idade mínima será de 62 anos para mulheres e 65 para os homens
O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, disse nesta quinta-feira, 14, que a idade mínima para a reforma da Previdência será diferente para homens
e mulheres: 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres. “O
presidente entendeu as condições e resolveu fazer essa distinção de gênero para
que a mulher se aposente mais cedo que o homem”, afirmou a jornalistas sobre a
decisão de Jair Bolsonaro,
que bateu o martelo sobre a questão em uma reunião com a equipe econômica.
Por conta das idades
diferentes para homens e mulheres, o tempo de transição entre as regras atuais
e a nova idade foi negociado e será de 12 anos. Com as idades iguais, de 65
anos para todos, a transição seria mais lenta, de 20 anos.Apesar
disso, Marinho não detalhou se a idade diferente vai modificar o impacto da
reforma, estimado em 1 trilhão de reais pela equipe econômica .”Dia 20, dia 20
a gente fala mais”, limitou-se a dizer.
A idade mínima
escolhida por Bolsonaro é a mesma do projeto de reforma da Previdência de
Michel Temer. A Proposta de Emenda à Constituição 287 foi apresentada em
dezembro de 2018, tramitou na Câmara mas não chegou a ser votada por falta de
apoio. Para ser aprovada, uma PEC precisa do apoio de três quintos dos
parlamentares (308 deputados e 49 senadores).
Bolsonaro
chegou a defender anteriormente a idade mínima de 57 anos para mulheres e 62
para os homens ao final de 2022. Caso a progressão da idade mínima siga o mesmo
modelo proposto na reforma de Temer – aumento de um ano na idade exigida a cada
dois anos passados – e comece em 2022, as mulheres chegariam aos 62 anos
em 2032, totalizando os 12 anos de transição citada pelo secretário da Previdência.
O projeto
Além
de fixar a idade mínima para pedir benefícios – acabando assim com a
aposentadoria por tempo de contribuição –, a reforma deve trazer a criação de
um novo regime com base na capitalização e a tentativa
de unificar a regra entre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e
o serviço público. O
principal argumento do Planalto é o rombo que as aposentadorias causam nas
contas públicas. No ano passado, o déficit da Previdência subiu 8%, chegando a
290,2 milhões de reais.
Fonte: Revista Veja
Se todo mundo pensarem o quanto nós trabalhadores da educação sofrem valorizavam a educação nós adoecemos , morremos porque o que ganhamos não dar nem para se tratar !!!!!e esses canalha ganha nas nossa costa não é brincadeira..!!!!.
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