Fake News: Notícia de prisão do vereador Silvano por morte do “Gordo do Aurá” é falsa
A informação que circula em grupos de WhatsApp de que a Polícia Civil
teria cumprido um mandado de prisão do vereador Sargento Silvano, supostamente por
envolvimento na morte do parlamentar Gordo do Aurá, é falsa, garante a própria polícia.
A mensagem, que circulou
em diversos grupos paraenses de WhatsApp nesta terça-feira (26), informava, de
maneira grosseira e com visíveis erros de Português, que a Justiça teria
determinado a prisão preventiva de Silvano, vereador ligado à Polícia do
estado. Tudo não passou de mais uma fake news.
Uma das mensagens diz que
a roupa do homem que aparece em um dos vídeos que mostra o assassinato do
ex-vereador de Ananindeua é igual à de Silvano. Outro trecho fala que as
investigações seguem para desmantelar um grupo de extermínio que teria a cúpula
de segurança pública como líder.
A Polícia Civil informou
na noite desta terça que seria impossível decretar alguma prisão, uma vez que o
inquérito sobre a morte de Deivite Wener Galvão, mais conhecido como Gordo do
Aurá, ainda está em fase de depoimentos e aguardando perícias.
Linhas de Investigação
Pelo menos quatro linhas estão sendo investigadas para a motivação que
levou ao assassinato do vereador, na última quinta-feira
(21), no bairro da Pedreira, em Belém. De acordo com o delegado
geral, Alberto Teixeira, a polícia trabalha com várias linhas de
investigação.
“A polícia trabalha com todas as possibilidades e
o nosso norte de investigação é a vida pregressa da vítima. Então nós temos
conhecimento que se tratava de um vereador, de uma pessoa que recentemente já
tinha sido presa por envolvimento por algum tipo de criminalidade, bem como no
de 2013 já tinha sofrido um atentado de morte. Então todas essas circunstâncias
da vida pregressa da vítima serão analisadas para nos dar qual seria a
motivação e o interesse para ceifar sua vida. Ou seja, se foi em decorrente de
facção criminosa, se é em decorrência de ação de milicianos, por questões de
ordem política, pelo tráfico de drogas.
Todas essas linhas serão analisadas nas
nossas investigações e dentro do que for levantado de forma objetiva, nós vamos
dizer qual foi a motivação. E efetivamente identificar quem foram os autores
imediatos, ou seja, que praticaram a ação, e quem determinou que isso
acontecesse”, explicou ele em coletiva de impressa realizada na sexta-feira
passada.
Texto: DOL
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