Pesquisa CNT/MDA: Bolsonaro tem 57,5% de aprovação
Pesquisa da Confederação Nacional
do Transporte (CNT)
em parceria com o Instituto MDA, divulgada hoje (26),
indica que a avaliação pessoal do presidente Jair Bolsonaro conta com 57,5% de aprovação, 28,2% de desaprovação e 14,3% dos
entrevistados não souberam opinar. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 137
municípios de 25 unidades federativas nas cinco regiões do país, de 21 a 23 de
fevereiro.
A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de
confiança.
De acordo com o levantamento, 82,7% dos entrevistados
declararam ter votado para presidente no pleito de 2018. Desses,
70,4% estão satisfeitos com o voto; 15,9% estão muito satisfeitos; e 7,6% estão
arrependidos. Dos 2.002 entrevistados, 38,9% consideram positivo o governo federal e
19% o avaliam como ruim. Para 29% dos entrevistados, a gestão é considerada
regular e 13,1% não souberam responder.
A pesquisa apontou ainda os desafios, considerados prioritários, pelos
entrevistados. De acordo com a ordem mencionada estão aperfeiçoar os sistemas
de saúde, segurança, educação, além de combater a corrupção, gerar emprego e
incrementar a economia. O combate à pobreza, a preservação do meio ambiente, o aperfeiçoamento
do sistema de saneamento e de energia, assim como transporte público também são
itens citados pelos ouvidos na pesquisa.
Antecessores
Na comparação com seus antecessores, 55,4% dos brasileiros avaliam que o
governo Bolsonaro melhorou em relação à gestão de Michel Temer. Para 24,3%,
está igual, enquanto 8,7% dos entrevistados defenderam que piorou.
No comparativo com o governo de Dilma Rousseff, 55,9% avaliam que a
gestão atual melhorou. Para 19,4%, que está igual e 14,5% afirmam que houve
piora.
Expectativas
A pesquisa mede ainda a expectativa da população para os próximos seis
meses em relação a temas como emprego, renda, saúde, educação e segurança
pública. Dos entrevistados, 53,3% confiam que a segurança pública terá
melhoras, 17,5% dizem que vai piorar e 26,3% acreditam que vai ficar igual.
Para 51,3% a emprego vai melhorar, 17,2% afirmam que vai piorar e 28,7%
acreditam que ficará como está. Segundo 33,8% dos entrevistados, a renda mensal
vai aumentar. Para 9,6% , vai diminuir e 51,2% dizem que vai ficar igual.
Dos 2.002 ouvidos, 41,7% acreditam que haverá melhora no atendimento à
saúde, 19,2% acreditam que vai piorar e 36% não vê mudanças. Para 47,2%, a
educação vai melhorar, 15,6% afirmam que vai piorar e 34,8% confiam que se
manterá como está.
Ações
Foram consultadas também questões como reestruturação de ministérios e
órgãos públicos, a definição do novo salário mínimo, decreto que flexibiliza a
posse de armas, combate à corrupção, reforma da Previdência e pacote anticrime. Para
62,2% dos entrevistados, foi positiva a reestruturação de ministérios e órgãos
federais, 21,3% desaprovam. A elevação do salário mínimo para R$ 998 contou com
29,5% aprovação e 66,9% de desaprovação.
O decreto que flexibiliza a posse
de armas conta com 42,9% de aprovação e 52,6% de rejeição. A discussão sobre a
reforma da Previdência tem 43,4% de aprovação e 45,6% desaprovação. O pacote
anticrime tem 62% de avaliação positiva e 18,8% de desaprovação. Em relação ao combate à
corrupção, 48,3% avaliam que o governo federal busca cumprir as promessas de
campanha, 21,6% avaliam que está pior do que o esperado e 20,6% consideram que
está melhor.
Governadores e
prefeitos
O levantamento também avaliou o
desempenho dos governadores e prefeitos. Na pesquisa, 7,1% dos entrevistados
avaliam o governador de seu estado como ótimo; 29,7% como bom; 32,7% como
regular; 8,5% como ruim; e 10,4% como péssimo.
A pesquisa analisa também os
governos municipais: 7,4% dos entrevistados avaliam o prefeito de sua cidade
como ótimo, 24,8% como bom e 29,2% como regular. Outros 13,5% como ruim; e
21,5% como péssimo.
Texto: Agência Brasil
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