Degolada: Corpo de líder de movimento social tinha sinais de degolamento

A coordenadora regional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB ), Dilma Ferreira Silva, em Tucuruí, 45, foi assassinada, a facadas, nesta quinta-feira (21). Ainda foram mortos o marido, Claudionor Costa da Silva, 42 anos, e um homem identificado como Hilton Lopes, 38 anos, morador da vizinha cidade de Baião.
A chacina aconteceu na casa do casal, no assentamento Salvador Allende, zona rural de Baião, onde eles viviam há, cerca de cinco anos, segundo o MAB. O local fica a 60 km da cidade de Tucuruí, na divisa entre os dois municípios.  De acordo com a Polícia Civil afirmou, o caso está sendo investigado e se sabe ainda a motivação do crime. A casa, onde também funcionava um mercadinho, estava revirada, com sinais de uma possível luta entre algozes e vítimas.
Segundo a polícia, o corpo de Dilma Silva foi encontrado sobre a cama do casal, parcialmente degolado. Os corpos de Claudionor Costa e Hilton Lopes estavam na entrada do imóvel. A Diretoria do MAB, a família de Dilma Silva estava entre as cerca de 32 mil pessoas desalojadas de suas terras pelo lago da usina de Tucuruí, inaugurada em 1984, no Rio Tocantins.
Atuante, a ativista já foi uma das coordenadoras nacionais do MAB. Em 2011, participou de uma reunião com a então presidente Dilma Rousseff. Dilma Silva foi a responsável por entregá-la em mãos um documento com reivindicações e propostas para a então presidente da República. O triplo assassinato chocou os moradores da região e trouxe preocupação para os órgãos de segurança pública do estado do Pará.

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