Dupla de falsos policiais é condenada a mais de 43 anos de prisão em Marabá


A magistrada da 1ª Vara Criminal de Marabá, Renata Guerreiro Milhomem de Souza, sentenciou os réus, Irisvan Lima da Silva, a 23 anos e 9 meses de reclusão e Edson Paterna Rodrigues, a 20 anos de cadeia. A dupla foi condenada pelos crimes de “extorsão”, “sequestro”, “receptação”, “milícia” e “porte ilegal de arma de fogo de uso restrito”.

Já o réu, Elias Ferreira da Silva Júnior, provou que é portador de distúrbio mental e teve seu processo suspenso. A Condenação foi proferida dia 11, mas só foi publicada hoje (15). Os condenados cometeram os crimes no dia 31 de maio de 2018. Irisvan, Edson e Elias, passando-se por policiais, abordaram Alberto Nélio Nunes dos Santos e Luiz Pereira de Sousa, nas proximidades da Fazenda Peruana, zona rural de Marabá, onde cometeram o rosário de crimes contra sogro e genro.

Passando-se por policiais militares, após dominar a dupla, o trio passou a aplicar, tapas, socos e chutes nos dois, acusando-os de andarem armados. Durante a “sessão de tortura”, Alberto Santos confessou possuir uma arma em sua residência. Nesse momento, eles foram algemados, colocados em um veículo e conduzidos para a casa de Alberto Santos. No entanto, o automóvel foi interceptado por uma guarnição da Polícia Militar que descobriu a ação dos falsos policiais.

Na hora da abordagem, os militares descobriram que a placa do carro usado pelos meliantes era clonada, apreenderam três pistolas, uma escopeta, um rifle, uma espingarda e munições de vários calibres. Na época, Elias Silva, conhecido como “Sd Silva Junior”, vestia um colete utilizado pela polícia militar. Ele já havia sido preso, acusado de homicídio, na cidade de Imperatriz (MA). Por sua vez, o indivíduo, Irisvan Silva, respondia a processos por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas em Marabá; associação criminosa na cidade de Curionópolis e roubo qualificado em Canaã dos Carajás. Todos as cidades pertencentes ao estado do Pará.


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