Marabá: Barragem do Salobo é considerada segura
Uma comissão conheceu de perto a estrutura da barragem de rejeitos da
mina de cobre da Salobo Metais, localizada na área da Floresta Nacional Tapirapé Aquiri,
em Marabá, e constatou que a estrutura não tem riscos de rompimento. A barragem
fica distante cerca de 300 quilômetros da área urbana da cidade, no Sudeste
paraense.
A comissão foi formada
por representantes da Defesa Civil de Marabá, Corpo de Bombeiros Militar, 23ª
Brigada de Infantaria de Selva, Secretaria Municipal de Meio Ambiente,
Secretaria de Assistência Social e Câmara Municipal de Vereadores, A visita
aconteceu na última sexta, dia 8.
O objetivo da visita,
ocorrida no último dia 8, foi para conhecer a obra e formar um grupo de
especialistas para preparar um plano de contingência a ser apresentado à
população de Marabá, principalmente às comunidades que vivem próximas ao
empreendimento. A comissão foi recebida pelo diretor de operações da Vale,
Fernando Marino, que apresentou informações sobre o histórico da mina e o
funcionamento da barragem formada com a operação da Mina de cobre do Salobo,
que teve início em 2012.
Método
No caso de um possível
rompimento da barragem a Vale informou que mantém um plano de ação emergencial
na área de abrangência da mina. Segundo o engenheiro Cléber Rezende, a comunidade
mais próxima da mina está a cerca de 140 quilômetros de distância, o que
demoraria cerca de 4 horas até a chegada de rejeitos à vila e com pouca força.
“É muito importante esse trabalho para levar informação e tirar as
preocupações da população de Marabá. Nós trouxemos aqui os órgãos para juntar
forças para elaboração de um plano de contingência de barragens, pois envolve
muitos atores”, observou Jairo Milhomem, coordenador da Defesa Civil local.
A barragem tem método à
jusante (fluxo normal), que emprega solo compactado em sua construção,
diferente do método à montante (contra o fluxo), caso da barragem de rejeitos
de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais. Os equipamentos adotados são
adequados ao projeto e permitem um monitoramento constante. Entre eles, está o
georadar, que faz a leitura do estado da barragem a cada dois minutos.
De
acordo com o engenheiro Cléber Rezende, gerente de planejamento da Vale, todos
os dados de monitoramentos e das inspeções demonstram que as estruturas estão
estáveis, operando dentro da normalidade e com o seu fator de segurança
operacional adequado à legislação.
Texto: DOL
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