Meningite: Mais de 50 casos confirmados no estado do Pará
De 1º de janeiro a 9 de
março deste ano foram registrados 216 suspeitos de meningite em todo o Pará. Desse
total, 52 casos,
o equivalente a 24%, foram confirmados. A informação foi divulgada nesta
terça-feira (12) pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
Segundo a chefe de
Divisão de Vigilância Epidemiológica da Sespa, Martha Brasil da Nóbrega, o
quantitativo não caracteriza surto da doença. "Esses casos não se
caracterizam como surto porque são tipos diferentes de meningite, ou seja,
doenças diferentes.
Além disso, os pacientes e os locais onde os casos foram registrados não possuem relação entre si", explica.Dos 52 casos informados pela Secretaria, sete levaram à morte do paciente, sendo cinco por meningite por outras bactérias, um por meningite pneumocócica e um por meningite viral.
Além disso, os pacientes e os locais onde os casos foram registrados não possuem relação entre si", explica.Dos 52 casos informados pela Secretaria, sete levaram à morte do paciente, sendo cinco por meningite por outras bactérias, um por meningite pneumocócica e um por meningite viral.
Dos casos confirmados,
11 foram classificados como doença meningocócica, o que corresponde a 21,15% do
total de casos confirmados pela forma mais grave da doença. Os demais 41 casos
foram confirmados para outros tipos de meningite: 17 para meningite bacteriana,
12 para meningite não especificada, nove de meningite viral e três de
meningites por outras etiologias.
Em 2018, segundo a
chefe da Divisão, foram registrados cerca de 400 casos confirmados em todo o
ano. "Os casos de meningite ocorrem principalmente no início do ano devido
ao período de chuvas, por isso, é normal ter mais ocorrências". Em nota, a
Sespa informou que dentre os municípios com maior número de casos da doença
meningocócica, destacam-se: Belém com sete casos, Ananindeua com quatro,
Tomé-Açu com dois, Barcarena e Aurora do Pará com um caso cada.
A representante da
Sespa explica que a doença pode ser evitada com vacinas, disponíveis no Sistema
Único de Saúde (SUS). "São quatro vacinas que agem contra a doença, dentre
elas a BCG, que imune contra a meningite tuberculosa. Cada uma possui sua
especificidade, principalmente quanto a faixa etária.
A meningite é uma inflamação das meninges que ficam abaixo do crânio e é uma doença de transmissão respiratória", explica. Martha Brasil da Nóbrega, que orienta ainda que, em casos de suspeita da doença, o paciente deve ser levado imediatamente ao médico. "Os sintomas são febre, dor de cabeça, enjoo, entre outros similares a outras doenças, por isso, é necessário que a procura pela médico seja precoce", pontua.
A meningite é uma inflamação das meninges que ficam abaixo do crânio e é uma doença de transmissão respiratória", explica. Martha Brasil da Nóbrega, que orienta ainda que, em casos de suspeita da doença, o paciente deve ser levado imediatamente ao médico. "Os sintomas são febre, dor de cabeça, enjoo, entre outros similares a outras doenças, por isso, é necessário que a procura pela médico seja precoce", pontua.
Segundo a especialista,
as crianças são consideradas como grupo de risco, por isso, o cuidado deve ser
redobrado. "Os responsáveis precisam checar a carteira de vacinação e
verificar se todas as vacinas estão em ordem, caso não estejam, é preciso que
procurem a Unidade de Saúde mais próxima para regularização e
orientações", orienta.
Óbito em Ananindeua
Na manhã da última
segunda-feira (11), uma jovem de 19 anos, identificada como Camila da Silva Coelho, morreu sob suspeita
confirmada de meningite bacteriana na Unidade de Pronto
Atendimento Mariguella, no bairro do Aurá. A Sespa informou que o
município de Ananindeua notificou 19 casos da suspeita esse ano e quatro foram
confirmados. O órgão afirma que não se trata de surto, como preconizado pelo
Ministério da Saúde. Desse total, um corresponde a um caso por meningite
tuberculosa, um de meningite por outras bactérias e dois casos por meningite
não especificada.
A secretaria informou
que são realizadas ações da vigilância epidemiológica em cada município. Feitos
acompanhamentos semanais dos casos suspeitos com o objetivo de detecção precoce
de possíveis casos; avaliação médica e coleta de exames precoces em casos de
suspeita da doença; educação em saúde com informações sobre os sintomas e a
divulgação de notas técnicas da meningite entre profissionais de saúde.
Texto: Portal ORM
Texto: Portal ORM
Post a Comment