Segurança: Marabá deverá receber novo batalhão de polícia militar
O comandante-geral da Polícia Militar do Pará, coronel
Dilson Júnior, entregou ao governador do Estado, Helder Barbalho, na tarde desta
quinta-feira (7), no Palácio do Governo, 15 propostas para modernizar a gestão
da PM e garantir benefícios aos servidores da corporação, como
licença-maternidade de 180 dias. “A legislação muda muito e nós precisamos nos
adequar. Por isso, fizemos um esforço grande para que, em menos de 90 dias de
governo, conseguíssemos preparar esses projetos, para que pudessem ser enviados
à PGE (Procuradoria-Geral do Estado)”, explicou o comandante-geral da PM.
Uma das propostas prevê a criação de novos
batalhões em municípios como Salinópolis, Marabá, São Miguel do Guamá e
Tomé-Açu,
onde atuam companhias independentes. “Isso possibilitará o aumento do efetivo
nesses locais, já que também há uma proposta para fixar o número de policiais
no Estado em 35 mil, enquanto a lei de hoje prevê um pouco mais de 31 mil
policiais”, detalhou o coronel Dilson Júnior.
Celeridade
Segundo o oficial, outro projeto modifica o
Código de Ética dos policias militares, instituindo, por exemplo, a apuração
mais rápida de transgressões, o que deve diminuir os casos de indisciplina.
“Hoje, esses processos administrativos demoram muito tempo para ser concluídos,
o que não é bom para o policial e nem para a sociedade”, assegurou.
Outra medida de reflexo imediato para a
corporação é a criação do auxílio-saúde, que deve beneficiar o policial militar
afastado do trabalho por mais de três meses por conta de alguma enfermidade.
“Hoje, após o policial ficar afastado por mais de três meses do trabalho, ele
perde o auxílio-alimentação e fica desassistido nesse sentido. O auxílio-saúde
será um benefício de mesmo valor, para que o servidor e sua família possam
continuar contando com essa ajuda”, informou o comandante-geral.
O governador Helder Barbalho vai encaminhar os
documentos para a Procuradoria-Geral do Estado, responsável pelo aval aos
projetos, que posteriormente devem ser enviados à Assembleia Legislativa do
Estado (Alepa) para aprovação.
Texto: Agência Pará
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