Sgt Romildo: Polícia Civil está próxima de prender atiradores e mandantes
O trabalho de investigação da Polícia Civil está próximo de
desvendar a tentativa de assassinato do 3º Sgt Romildo Arruda Ribeiro, 55 anos, pertencente às fileiras
do Exército Brasileiro. O militar aposentado sofreu um atentado a tiros, no dia
26/2/2019, no bairro Morada Nova e escapou por pura sorte, pois o carro da
vítima ficou crivado de balas. Os tiros acertaram a mão, ombro e o rosto de
Romildo. Uma bala ainda está alojada na mandíbula e deverá deixar sequelas no
rosto do militar.
Atentado
Dois dias depois da fracassada tentativa de homicídio, amigos e
familiares de Romildo Ribeiro já sabiam a motivação, identificaram o mandante e
o agenciador. Em seguida, as investigações da polícia chegaram a três elementos
presentes na cena do crime. O motorista do veículo usado pelos pistoleiros, já
foi ouvido pelas autoridades, durante 4 horas, mas se negou a assinar o
depoimento. Ele seria um agente prisional da cidade de Araguaína (TO).
Integrantes da quadrilha
Pessoas próximas à vítima afirmam categoricamente que o mandante, foragido, é
um conhecido comerciante do bairro Morada Nova. O agenciador também mora no mesmo bairro e está agindo tranquilamente como se nada tivesse acontecido. Os três pistoleiros foram contratados na cidade de
Araguaína, estado do Tocantins. Eles esperam que a Polícia Civil execute imediatamente
a prisão de todos os envolvidos na tentativa de assassinato do militar do
Exército Brasileiro.
Motivação do crime
De acordo com informações da família, a venda de um trator para o
suspeito de ser o mandante foi feita meses antes, configurando-se como o
principal motivo do crime. O pagamento deveria ser realizado parte em espécie e
outro montante deveria ser quitado por meio de sementes de capim para pastagem.
O acusado não realizou o pagamento e ainda mandou matar Romildo Ribeiro. Após
se aposentar, a vítima se dedicou à atividade pecuária e produtor rural, principalmente, na
compra e venda de gado.
Ameaças
“Os bandidos tentaram me matar, foram
identificados, mas permanecem soltos e me ameaçando. Eu estou preso e os
bandidos que tentaram acabar com minha vida estão em liberdade”, reclama
Romildo. A vítima afirma que está escondido com a família, mas teme pela sua
integridade e de sua família. “Meu filho
não está querendo ir para a escola porque está com medo de ser morto”,
continua o militar. Amigos e familiares reclamam da demora por parte da polícia
em prender os suspeitos, pois todos já foram identificados.
Proteção policial
No dia 15 de março de 2019, a advogada Nayara Mayla Brito
Damasceno protocolou uma Petição Penal, na Vara Criminal de Marabá e no 4º Batalhão
de Polícia Militar, solicitando proteção policial para a vítima e sua família,
mas, segundo a vítima, a PM teria alegado que não poderia oferecer o serviço de
proteção policial pelo fato de Romildo Arruda ser militar do Exército
Brasileiro. Decisão que deixou familiares irritados.
Abandono
Indagado a respeito do apoio prestado pela 23ª Brigada de Infantaria de Selva, já que ele é militar, Sgt Romildo comentou que a ajuda aconteceu de forma superficial, mas a advogada vai protocolar uma petição no quartel do Exército Brasileiro, hoje (18), solicitando o cumprimento de todas as prerrogativas previstas em lei pelo fato da vítima ser militar. Para as pessoas próximas, é muito triste ver um guerreiro de selva que se dedicou a vida inteira às Forças Armadas, em total estado de abandono, no momento mais difícil de sua vida.
Estado de saúde
Muito abatido psicologicamente e com 8 kg a menos, as condições
físicas da vítima ainda inspiram cuidado. Os tiros deixaram o militar com muitas
dores na mão direita e braço esquerdo, enorme dificuldade para se alimentar e
problemas com a fala. De acordo com a vítima, existe um projétil próximo à
coluna cervical e a necessidade de cirurgia plástica para correção de
deformidades na face. O site Debate Carajás não conseguiu contato com o
Departamento de Homicídios da 21ª Seccional de Polícia Civil para ouvir a
versão da polícia a respeito do andamento das investigações.
Disque-Denúncia
A pessoa que souber de alguma informação, sobre o paradeiro dos integrantes
do bando que tentou assassinar o Sgt Romildo Ribeiro, poderá entrar em contato
com a Central do Disque-Denúncia, através do número (94)
3312-3350 e WhatsApp
(94) 98198-3350. O sigilo das informações é garantido por lei
específica. Ajude a construir uma sociedade mais humana e com respeito à vida das pessoas. Denuncie.
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