Quadrilha é presa em motel, durante comemoração de roubo a agência do Banpará

Os assaltantes, Elder Benvindo Bonfim, Erick Ireno Martins da Silva e José Santiago de Albuquerque foram presos na nesta terça-feira (9) em um motel no bairro do Coqueiro, em Ananindeua, depois de uma noite de farra para comemorar o roubo a uma agência do Banpará no bairro do Telégrafo, na madrugada do dia anterior (8). 

O bando invadiu o banco estatal e levou R$160 mil do cofre, fugindo ainda com o aparelho onde as imagens do circuito interno de monitoramento era armazenado. Eles foram presos cerca de 24 depois, como resultado de um trabalho intenso de investigação da Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe) da Polícia Civil. 

Segundo o delegado Ives Monteiro, o bando quebrou dois cadeados para chegar ao cofre, arrombando e subtraindo o valor em moedas e cédulas. Elder é natural da Bahia, enquanto José Santiago de Albuquerque seria do Pernambuco, e apenas Erick é paraense. Logo após o crime, a Dioe iniciou imediatamente as investigações, chegando a conclusão de que os criminosos estavam em um motel na rodovia Mario Covas. No local, os três estavam com quatro prostitutas, em uma festa particular com drogas e bebidas. 


A Polícia Civil foi para a frente do motel, por volta de 6h da manhã, e esperou as mulheres saírem, para só então entrar no quarto e prender os três criminosos. Depois de mais de oito horas de interrogatório na Dioe, eles finalmente confessaram a participação no crime. Um deles disse que estava hospedado no Hotel Ibis, enquanto o outro estava no Hotel Sagres, em São Brás. 

Nos locais, a Polícia achou comprovantes de transferências bancárias para diversos bancos, como se o bando tivesse tentando "pulverizar" em quantidades menores o valor roubado, dificultando o rastreio. Cerca de 2,600 reais em moedas e cédulas foram achados em no outro quarto de hotel. 

No porta-malas de um carro pertencente ao bando, a Polícia achou ferramentas e o aparelho onde as imagens da câmera do bando eram armazenadas (DVR), mas o arquivo do dia do crime havia sido apagado. A Polícia acredita que mais pessoas participaram do crime, e as investigações continuam.
Texto: Portal ORM

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